segunda-feira, 9 de novembro de 2009

'Discriminação devido à orientação sexual é a mais comum em Portugal', SIC Notícias

"Os portugueses apontam a orientação sexual como o principal factor de discriminação no país, à frente da origem étnica e da deficiência, revela um inquérito hoje divulgado em Bruxelas pela Comissão Europeia".
SIC Notícias, 09-11-2009
Apelo à sensabilização nacional quanto às questões do género e da sexualidade.
Acredito que Portugal consiga acompanhar a europeização lado a lado com os restantes países da União Europeia. O desenvolvimento do nosso país depende não só da economia mas, igualmente de questões políticas que giram em torno da nossa sociedade. Os portugueses devem, antes de mais, sentir que o nosso governo está bem assente e que se apresenta com uma postura sólida perante os seus cidadãos. Se temos um governo a deferir medidas e decisões que reprovam a liberalização dos direitos de igualdade do género e sexualidade, como é possível 're-educar' as mentes do povo?
Todavia, como se confirma com a notícia de última hora, vivemos os vestígios do 'Conservadorismo Português'. As pessoas ainda não aceitam o facto que somos diferentes com diferentes escolhas/opções e, da mesma forma, somos pessoas todas iguais umas às outras. Vivemos numa sociedade mascarada, onde se sente que as pessoas não vivem na transparência. A igreja ainda desempenha um papel importante na sociedade portuguesa, condicionando certos ideiais quanto a questões deste tipo. Consequentemente, a educação sexual é vista como uma modernice secundária. Por vezes, também, é vista como a principal culpa por estarem a surgir debates que exploram e mostram a necessidade da sociedade portuguesa em eliminar determinados 'estereotipos'. 'Estereotipos' esses que dificultam a integridade pessoal e social de muitos indíviduos. Neste sentido, reflecte-se o baixo nível de cultura do país, a falta de informação junto com uma grande falta de conhecimento e interesse perante o que se está a passar com a realidade europeia. Não podemos viver com esta atmosfera sombria. Não podemos viver o mundo onde a realidade é ofuscada com denominações construídas e que vão ao desencontro da própria natureza humana.

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